quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A POBREZA DE CONSCIÊNCIA LEVA A ATITUDES DOENTIAS

A CARÊNCIA DE MATURIDADE PSICOLÓGICA LEVA A ATITUDES INCONSCIENTES

Não estamos conscientes da maioria de nossas atitudes, nem das influências que elas têm sobre nosso comportamento social, em virtude de nossa pobre maturidade evolutiva – desconhecemos quem somos nós, de onde viemos, para onde vamos. Com muita razão diz Jung: “No adulto está escondida uma criança, uma criança eterna, em contínua formação, nunca perfeita, necessitada de vigilância e educação”. Por exemplo: um indivíduo, funcionário de uma empresa já voltada para objetivos de qualidade, mantém um particular padrão de atitude de “responsabilidade”, intensificado, quando a empresa está em fase de adequação ao mercado, e existe a possibilidade de dispensa de funcionários. Preocupa-se demais quanto ao horário, chega antes dos outros, saí após o expediente, e às vezes, leva o trabalho para casa. Quando num ajuste funcional ou de objetivos da empresa este funcionário é dispensado, sente-se injustiçado, comparando-se a outro que chega mais tarde e saí antes do final do expediente. Isso é natural, já que sua visão de mundo, seu estilo de comportamento, impede-o de perceber que seus objetivos de vida e de trabalho são pobres e ineficientes, pois, o objetivo principal dessa atitude é o de não perder o emprego. Revolta-se com a dispensa, pois também desconhece seu nível de produtividade e eficiência...
Isso nos faz lembrar um conto: “saíram dois lenhadores a lenhar; um deles trabalhou sem parar o dia todo e o outro cortava e descansava, metodicamente. Ao final do dia, no momento de receber o salário, aquele que trabalhava sem parar ficou indignado ao constatar que produziu menos que o outro, conseqüentemente, sua remuneração foi menor.
Como pode? Trabalhei o dia inteiro sem parar, e recebi menos! A explicação do outro, foi simples: enquanto você trabalhou, de forma desenfreada, cortando com um machado com fio cego, eu parava de cortar e afiava o machado...
Em virtude da pouca maturidade psicológica (a maioria de nós adultos temos comportamento de crianças de 4 a 5 anos de idade cronológica – claro que percebemos com certa clareza o padrão de atitudes infantis dos que nos cercam; e ignoramos o nosso) – e da pobreza de atitudes e objetivos, a totalidade dos desempregados, por algum motivo, fazem por merecer temporariamente essa condição.

Na escrita tudo parece fácil; mas, na vida real nada é o que parece.
Exemplo:
Recebi um telefonema de paciente que atendo há muitos anos e á sua família – leitor do bloog http://americocanhoto.bloogspot.com sabedor do projeto sobre a vida profissional e de relações; ele me autorizou a relatar seu drama de vida atual: sofre dos efeitos do estresse crônico com particular ação dos conflitos éticos (claro que ninguém saberá quem é).
Vamos ao caso prático:
Dono e diretor de uma empresa muito conceituada em sua área de trabalho, ele emprega e sente-se responsável por 228 pessoas e suas famílias – está a ponto de largar tudo – pois, de um dia para outro (claro que foi um processo lento; pois, os sinais que a vida emite; por defesa nós ignoramos) descobriu que as leis de mercado conflitam com seu caráter e índole – no seu ramo a “lei de mercado” funciona na base do toma lá dá cá, típico da educação e da formação da maioria dos trabalhadores; é a “propina”; que, no caso da empresa privada é camuflada com jantares, presentes ou mesmo grana combinada pelo pessoal do departamento de compras ou da própria diretoria – E no caso do serviço público, seu maior cliente, a propina é mais cara, pois é cobrada nas duas pontas: vender e receber - é preciso “comprar a licitação” ou fazer conchavos com os concorrentes; e depois pagar (o famoso terço para receber.
Sem que fosse ajudado por um câncer ou doença do tipo; graves problemas familiares...; ajuda muito comum na tarefa evolutiva – mas, nada disso; nada de mais ocorreu em sua vida; apenas foi um processo natural de crescimento íntimo – sua situação é invejável – ele tem tudo o que a maioria de nós sonha para ser feliz.
O que fazer?
Abandonar tudo? – Vender a empresa? – Deixar de participar do esquema e quebrar a empresa? – E como ficam os funcionários e suas famílias? – E a sua própria família acostumada a um alto padrão de vida? – Muitas outras dúvidas e questões foram colocadas; não vêm ao caso no momento.
Resumo do que receitamos:
Aos remédios homeopáticos e outros que usamos; ele sempre responde bem – claro que de forma cada vez mais temporária.
Quanto á perda da auto-estima derivada dos conflitos éticos (inevitáveis a todos nós – pois os anestésicos de consciência: todo mundo faz; então é normal; não mais farão efeito) – Conseguimos mostrar a ele a importância de um empresário inteligente e correto na vida, amparando e ajudando a crescer os que dependem de sua atuação: empregados e familiares – sua tarefa de vida é tão importante quanto de um cientista, líder religioso; etc. – Dá até para parodiar um dos maiores líderes espirituais que já conhecemos: Jesus – “Daí de comer aos que têm fome...”.
Solução?
É coisa de dia a dia – pois, velhos hábitos e padrões de conduta herdados não se modificam do dia prá noite – tudo a seu tempo; claro que sem perder o “time”; o que nos leva ao inferno de consciência.

A tomada de consciência é que faz a diferença para nos libertarmos de velhos hábitos, sistemas de crenças, posturas e padrões de atitudes não compatíveis com a nova fase do planeta.

NOSSAS ATITUDES SÃO A NOSSA CARA

È POSSÍVEL UMA PLÁSICA NO PADRÃO DE ATITUDES?

Nós nos achamos – e quase sempre não somos...
Embora pouca percepção nós tenhamos a nosso respeito; os outros nos percebem de forma clara, instintiva ou estudada; eles detectam quem somos nós – os testes de admissão nas empresas de certa forma podem antecipar nosso comportamento ou o padrão de atitudes que desenvolveremos a partir de determinados estímulos ou situações virtuais.
Mas, o que vem a ser uma atitude?
É uma forma organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio. Os componentes essenciais da atitude têm origem nos pensamentos, nas crenças, nos sentimentos ou emoções e dão as tendências para reagir. Diz-se que um padrão de atitude está formado, quando esses componentes encontram-se de tal forma interligados que, os sentimentos e tendências reativas específicas, ficam coerentemente associados com uma maneira particular de pensar em certas pessoas ou acontecimentos. Como exemplo drástico, para boa parte da população a maior parte dos políticos roubam - para os homofóbicos, os homossexuais são pessoas problemáticas - as loiras e os portugueses têm raciocínio lento – o chefe pisou nas outras pessoas para subir de posto e não é confiável. – americanos são orgulhos e prepotentes – chineses e orientais não são confiáveis – camuflar intenções é diferente de mentir – cada um por si é o lema do ganancioso. A verdade é que tentamos camuflar nossas verdadeiras intenções e formas de agir; conseguimos até certo ponto; mas, a um custo muito alto: depressão, cansaço inusitado, insônia, agressividade a mil...
É possível mudar?
Nas primeiras fases do desenvolvimento de uma atitude, seus componentes não estão rigidamente sistematizados que não possam ser modificados por novas experiências, já que a capacidade de aperfeiçoamento do homem é ilimitada. Mais tarde, porém, sua organização adequada ou não, pode se tornar inflexível e estereotipada, especialmente nas pessoas que foram encorajadas, no decurso de grandes períodos de tempo, a reagir segundo processos padronizados ou aceitáveis a determinados acontecimentos ou grupos, como se vê nas atitudes padronizadas do tipo da dos militares, ou dos religiosos.
Se as atitudes de uma pessoa tornam-se fixas, ela estará pronta a classificar pessoas ou acontecimentos em um de seus padrões emocionalmente elaborados de pensamentos.

Exercício.
Tente perceber e anote seu padrão de atitudes frente a situações e pessoas – caso não anote de pouco vai adiantar; pois a perda de memória vai ser crescente e sem remédios mágicos para resolver (palavra de médico).
Peça ajuda aos amigos – especialmente anote cada palavra e conceito que os seus “inimigos” emitam ou tenham a seu respeito – esses, são superconfiáveis; pois não douram a pílula; não querem massagear seu ego para irar proveito consciente ou não; instintivo ou não.
Comece a fazer uma leitura mais clara de seu padrão de atitudes.

SOMOS PRÉ-MOLDADOS PARA A VIDA PROFISSIONAL

Ninguém nasce aposentado para o trabalho de progresso individual e coletivo; embora
alguns já nasçam aposentados por invalidez, falta de objetivos de vida; opção – mas, a maior parte de nós foi "feita" para a vida profissional; e é para essa maioria que direcionaremos nosso bate papo.
O assunto qualidade do trabalhador pode ser abordado por inúmeros focos. Selecionei alguns fatores e dados a serem considerados. Os que nos afetam mais diretamente como pessoas: trabalho, educação, relações interpessoais, auto-estima, saúde, doença, cura - pois, estes são a espinha dorsal de nosso cotidiano, do nosso sentir-se feliz ou infeliz, com suas alegrias e tristezas. Constituem a base de nossa motivação de vida, e às vezes, até, são a nossa razão para viver. Ou, nas fases em que nos sentimos mais infelizes, a razão para continuar vivendo.
É verdade que fomos pré-moldados pela família e comunidade para a vida profissional; especialmente na sociedade pós-moderna; hoje, tudo é exacerbadamente comprado e vendido. Desse modo, a ocupação, o trabalho de qualquer tipo, é vital para o equilíbrio individual e coletivo. Portanto, boa parte das nossas conversas abordará relações interpessoais, no trabalho e na empresa - mas também, na família, no lar; pois uma pessoa infeliz na vida pessoal será um profissional amargo, pouco confiável.
Muitas dificuldades se apresentam ao interagirmos conceitos empresariais, políticos, micro e macro-econômicos, filosofia, educação, conceitos de qualidade em evolução pessoal, relações interpessoais e familiares, além de saúde, doença, existência, projetados em nossas “atitudes”, um dos parâmetros que usaremos para “medir” nossa qualidade pessoal.
Tentamos fixar o problema da “atitude” do indivíduo nos limites da Ética e da Psicologia Social – embora; trate-se de um comportamento social, plástico e mutável. Os indivíduos se ajustam ou não ao meio social, num determinado momento e, sua qualidade como pessoa se refletirá em suas “atitudes”, pois o homem enxerga sempre através da sua visão interior. Com o que vê por dentro, julga os aspectos de fora; pelo que sente, examina os sentimentos alheios, e mede a conduta dos outros pela sua própria forma de atuar. As atitudes afetam o comportamento e a personalidade, e, são formadas e aprendidas; daí, elas podem ser mudadas, quando se queira; num curto ou médio prazo.
Vamos apenas oferecer material para reflexão devido á dificuldade em expressar o conceito qualidade, especialmente, devido à sua ambigüidade, ao seu relativismo e à sua temporalidade.

Vamos continuar nossa aventura na busca da qualidade pessoal que melhor represente nossa marca pessoal – que se expressa no conjunto de nossas atitudes.

A NECESSIDADE DA BUSCA DA QUALIDADE DO TRABALHADOR

PARA QUEM QUISER CONTINUAR NO MERCADO DE TRABLHO DA VIDA

A natureza exige simplicidade e clareza para atingir eficiência.
O funcionamento do organismo nos mostra isso de forma clara e simples; daí, pouco percebida e até ignorada de forma interesseira e ostensiva pela máquina produtiva. Exemplo, o estresse crônico, um engodo que a chefia do corpo empresarial representada pela mente neurótica (competitiva) criou para enganar o corpo: um bicho vai te pegar! - um bicho vai te pegar! - sinaliza ela através de neurotransmissores e hormônios; e coloca em alerta o organismo (medo da dispensa – doença que acomete incontáveis trabalhadores) – mas, o organismo funcionário não sabe que é mentira (na empresa um tipo de incompetente alerta para aumentar a produtividade) e reage como se fosse verdade, até o limite do esgotamento e da perda de eficiência: doença.
Um sério problema, a mente (chefia) quase sempre é mal preparada; quase cobaia de outras mentes que geram instituições governamentais e coorporativas; e daí, grandes e mastodontes corporações internacionais morrem a cada dia levando consigo milhões de células trabalhadoras em excelente condição de produtividade; ás vezes mantidas em temporário estado vegetativo através de remédios perigosos como “seguro desemprego”...
Este bate papo é dirigido a pessoas que tem um projeto de vida, e que de forma consciente já sentem uma real pressão íntima para mudar. Tentam se reestruturar segundo novos conhecimentos e, para bem aplicá-los; estão em busca da melhor forma de gerenciar as mudanças que já percebem como necessárias, senão inevitáveis para continuar no mercado de trabalho (vivos). Sentem que o momento de agir é agora, que podem e que devem assumir o controle dos acontecimentos da sua vida e do seu destino. E, também, podem deixar de ser deficientes sociais e cívicos. Já desejam agir ao invés de apenas reagir.
No mercado existencial, é impossível separar saúde, doença, cura de existência – então, enquanto rascunhava o livro “Saúde ou Doença: questão de escolha”, que é um conjunto de reflexões sobre saúde, doença e cura à luz das leis naturais de mercado da evolução; eu identifiquei como um dos mais importantes fatores de doença e morte, hoje, a pouca qualidade pessoal nas relações de trabalho. E, ao tomar contato com os conceitos de reengenharia na administração das empresas, com os conceitos de qualidade total de produção e de bens de serviço, visando buscar o lado humano da qualidade, surgiu a idéia de aplicá-los ao principal produto em desenvolvimento neste planeta-oficina ou escola: o ser humano. E, usar esses conceitos como roteiro para monitorar e facilitar o aprimoramento pessoal, cada vez mais necessário, nos imprevisíveis, “perigosos” e seletivos, dias de hoje...
Por que não? Pensei.
Se o sistema de gerenciamento empresarial baseado nos conceitos de reengenharia e qualidade total funciona bem na empresa, mantendo-a saudável e lucrativa nestes difíceis dias de transição e globalização, por que não utilizá-los em nós?
Hoje, uma empresa gerenciada de maneira informal é lenta na tomada de decisões, é antiquada, deficitária e corre o risco da falência. O mesmo pode ocorrer com cada um de nós, como individualidade; se mantivermos o antiquado sistema passivo de melhora do padrão íntimo de qualidade pessoal, baseado no reagir para fugir da sensação de sofrer ao invés de agir. Para a maioria, as metas da busca da qualidade pessoal estão ainda muito centradas num padrão “religioso” de evoluir, que situa o lucro ou o prejuízo da boa ou má qualidade pessoal em ir para o céu ou para o inferno na pós-morte. Isso cria um paradoxo, pois a morte torna-se um divisor para o recebimento dos lucros e dividendos da qualidade pessoal tão duramente conquistada, e o pior é que ela ainda é um “tabu” para a maioria, por isso é pouco estudada, é quase ignorada, como se fosse uma ilusão. Esse sistema, já provou que funciona com baixo padrão de qualidade, é momentâneo, pois sempre deixamos as mudanças para depois...
Mas, os dias de hoje, não apenas solicitam, e sim exigem novas criaturas em carne e osso já dotadas de novos objetivos e de novos valores, para “sobreviver com qualidade” não somente à morte física, mas também às necessidades do presente como morar, vestir, comer..., impostas pelo cotidiano de uma sociedade tecnológica explicitamente globalizada, e que começa a exigir qualidade em tudo e, em larga escala.
Para reforçar a necessidade íntima de modernizar a busca da qualidade pessoal olhemos à nossa volta, o rápido aumento de inadequados, de pessoas defasadas do momento; os milhões de falidos ou demitidos como trabalhadores a serviço da vida, “mortos-vivos” depressivos, infelizes e angustiados que já se encontram “infernizados” pela sua pouca qualidade e, que tinham tudo segundo velhos conceitos e valores, para serem felizes. Alguns, até gerenciam bem grandes empresas, porém, a sua própria vida encontra-se à beira do desastre na saúde, á beira do caos nas relações interpessoais, da falência emocional e até da prisão, nas cadeias do remorso e da culpa...
É preciso sair da informalidade ao gerenciar a vida e a evolução pessoal. Ainda hoje, nossa melhora íntima no cotidiano é informal; talvez porque, documentar, perpetuar na escrita o conflito entre o ser e o parecer seja sofrido aos nos defrontarmos com nós mesmos e dê trabalho.
Quando começar? O momento de começar é agora, nem antes nem depois. É hora de cada um buscar seus próprios valores e de analisar se os mesmos estão alinhados às leis de mercado do progresso para não precisar retroceder no futuro, quando já houver clareza de intenções.
O problema é que, breve, não haverá mais mercado para esse tipo de indivíduo que vem se “excluindo” dos dias de hoje, pois há milhares de anos cultiva um baixo padrão de qualidade.
Como fazer?
O que devo buscar?
Do que devo abrir mão?
Assunto para próximas conversas.

sábado, 12 de dezembro de 2009

BEM VINDOS OS TRABALHADORES DA NOVA ERA

Nova vida.
Nova Era.
Novos e pós - pós herdeiros da modernidade.

TUDO QUE FIZER LEVA SUA MARCA.

Bem vindos, os que resolverem interagir conosco.