Num mundo a mil por hora; os antigos demônios da ciência e da religião viraram apenas corriqueiros pedófilos ou guardadores de dinheiro nas meias e nas cuecas; ou na vertente científica: fabricantes de doenças para vender kits de diagnóstico e cura com a ajuda dos novos e modernosos demônios:
O todo poderoso marketing:
Duas crianças de oito anos conversam no jardim e o menino pergunta à menina:
- O que vai pedir no DIA DA CRIANÇA?
- Eu vou pedir uma Barby, e vc?
- Eu vou pedir um TAMPAX ou um OB -responde o menino
- TAMPAX? OB? que é isso?!
- Nem imagino... mas na televisão dizem que com TAMPAX ou OB a gente pode ir à praia todos os dias, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao clube, correr, fazer um montão de coisas, e o melhor...
SEM QUE NINGUÉM PERCEBA!
Mariazinha pergunta do seu quarto á mamãe: Coroa; com seis anos posso engravidar? – Não minha filha! – Então; tontinua Joãozinho; mas, por via das dúvidas põe a camisinha – se não ocê vai se resfriar!
A sociedade precisa urgente buscar uma filosofia de qualidade na comunicação de massa ou com a massa.
Algo do tipo que se faz nas empresas mais voltadas para a ética cósmica:
Implantação da filosofia da qualidade
A empresa busca na implantação da filosofia de qualidade:
- Defeito zero
- Acidente de trabalho zero.
- Absenteísmo zero.
- Corrupção zero.
- Associar sua marca como símbolo de qualidade.
- Manter e ampliar a lucratividade e a competitividade.
2- No trabalhador
A família e a sociedade investiram recursos, tempo, e esforço na formação educacional que, na sociedade atual está dirigida apenas para a profissionalização sem ética (isso entre nós é besteira). O novo guerreiro do mercado de trabalho; busca, em primeiro plano, conseguir um emprego, depois ascender na empresa ou na profissão, tornando-se um vencedor ou um profissional de sucesso, o que poucos conseguem.
Nessa condição de meta, a sua realização pessoal fica incompleta, pois a profissionalização, por si só, quando muito, encerra uma fase do período de educação com finalidade específica de sobrevivência no meio físico ou social, propiciada pelo exercício de uma profissão, que muitas vezes é executada em situações dolorosas como são as condições do ganha-pão sem esperança e sem alegria; ou quando se colocam os profissionais como meros executores cabisbaixos e silenciosos das determinações nem sempre corretas de seus patrões... Em situações de crise como esta globalizada, o profissional busca manter-se empregado o que, por si só, muitas vezes, já se constitui num sucesso.
O trabalhador engajado na filosofia de qualidade íntima já detém um razoável conhecimento de suas aptidões; e, procura usar melhor os recursos do tempo e do esforço pessoal para render mais. Pois, percebe-se com mais clareza e conhece a equação: desempenho = aptidão + esforço + tempo.
O desempenho é adequado quando se conjuga aptidão; somado ao esforço e ao tempo para automatizá-lo. O desempenho é inadequado quando a aptidão é insuficiente. Mesmo somando-se muito esforço e tempo o desempenho será sempre medíocre. Boa aptidão somada a pouco esforço e tempo também produz resultados insatisfatórios.
Esse trabalhador procura fazer aquilo que gosta e bem feito; pois, isso lhe dá prazer. Especializou-se, mas ainda mantém uma boa margem de conhecimento generalista para manter uma flexibilidade que lhe permita mudar suas atividades quando necessário, ou quando for de seu interesse, sem muito comprometer seu desempenho. Um trabalhador com pouco conhecimento de si mesmo, é um ladrão de suas próprias possibilidades – Pior sem os valores da ética cósmica; passa a ser um facínora a serviço das sombras que nos aprisionam na mediocridade galáctica como coletividade.
Restrições à educação profissionalizante
A educação profissionalizante que se busca na maioria dos países restringe e deturpa a evolução do ser humano; pois, procura entregar à sociedade um produto final acabado e a partir do qual, todo o resto da existência é mera e fatal conseqüência. Quando já existe uma política de qualidade instituída na empresa, vê-se que esse enfoque é enganoso e percebe-se a necessidade de continuar a educação integral do trabalhador dentro da própria empresa. Para adequar-se ao hoje, a empresa tenta formar uma criatura de boa qualidade, feliz e motivada em todas as dimensões da vida – mas, para isso, será preciso destituir a maioria dos que estão em postos de chefia e de comando.
Conhecimento de tecnologia
A cada dia que passa o conhecimento técnico do trabalhador recém-formado já sai defasado da escola; e necessita de complementação e/ou especialização, isso em todas as áreas, num processo de educação tecnológica constante.
Evoluir sempre...
A reciclagem perene em tudo é absolutamente necessária. Por exemplo: estima-se na atualidade que o conhecimento técnico de um empregado numa empresa de ponta pode ficar obsoleto a cada dois ou três anos e em algumas áreas, em apenas poucos meses.
A globalização vai desencadear uma sofrida crise pessoal e coletiva em alguns países. O sistema de ensino parou no tempo ou não buscou soluções próprias e, acabou criando inevitáveis brechas tecnológicas, forçando a importação de conhecimento, o que vai empobrecer mais ainda o balanço das suas contas externas ou roubar do orçamento pessoal do trabalhador que usa os próprios recursos para manter-se atualizado.
O trabalhador busca melhorar a qualidade de seu conhecimento tecnológico para ampliar suas opções de colocar-se no mercado de trabalho e, aumentar sua capacidade de negociar a ampliação de sua faixa de salário, além de melhorar sua auto-estima pelo reconhecimento de sua capacitação. Mas nos dias atuais, a busca da qualidade do conhecimento tecnológico visa também manter-se empregado. Busca-se qualidade também para não ser substituído. Mas, o principal diferencial continua fora de moda na maioria dos mercados de trabalho: a capacitação ética.
Visão de mundo
A busca da qualidade pessoal funcional implica também numa rápida reciclagem da visão de mundo do empregado; já que a qualidade exige flexibilidade e criatividade, a fim de conseguir o sucesso, administrá-lo e ainda ascender profissionalmente.
A necessidade de buscar qualidade pessoal leva o trabalhador a uma retomada de consciência de si mesmo, o que cria uma reação em “cascata” na sociedade, pois um novo cidadão está nascendo. Mais atento ao seu desempenho, mais envolvido com sua empresa, mais cuidadoso com seu orçamento doméstico, mais atento à gestão pública, mais politizado, melhor informado, menos conformista, mais participativo e mais responsável.
Mas como estamos em 3D; alguns quesitos complementam a evolução ética e moral.
Preocupação com o visual
A filosofia de qualidade pessoal descarta aquele trabalhador desleixado com a própria aparência, seja física, seja de vestuário; pois o trabalhador passa a ser seu próprio cartão de visitas. Desse modo, simplicidade, elegância e sobriedade fazem parte de sua rotina diária. Já existe preocupação com a postura, com o linguajar, e em evitar o narcisimo ou o “peruísmo”. O novo trabalhador busca aceitação plena como indivíduo de boa qualidade, pois tenta ser e aparentar ao mesmo tempo – e não se tatua nem se enche de badulaques, alijando-se do mercado futuro.
A vida prima pela beleza e simplicidade.
Preocupação com a qualidade de vida
Além da aparência, assumem destaque no cotidiano do trabalhador preocupado com sua qualidade pessoal, todos os outros fatores responsáveis pela sua qualidade de vida. Está atento à sua saúde, preferindo evitar doenças, a ter que tratá-las. Desse modo, já procura alimentar-se ao invés de apenas comer, exercita-se para fugir do sedentarismo e da obesidade. Procura evitar vícios tais como: fumo, álcool e medicamentos psicotrópicos, e preocupa-se com a salubridade de seu ambiente e com a segurança no trabalho.
Sobriedade sexual
O trabalhador engajado na filosofia de qualidade é recatado nas suas necessidades sexuais; evita o assédio sexual para não descaracterizar e tumultuar o ambiente de trabalho causando prejuízos à empresa; seja desviando a atenção das tarefas, comprometendo o desempenho dos envolvidos; ou gerando fofocas, atritos, ciúmes em promoções etc. Quando tem início um “caso” dentro de uma empresa, em virtude do tipo de energia envolvido na relação, o nível de atenção nas tarefas desenvolvidas cai muito, em conseqüência, também se altera o padrão de qualidade do trabalhador e dos produtos.
A figura do “garanhão” e da “perua” praticamente desapareceu da empresa que busca implantar qualidade funcional e de seus funcionários.
Essas simplórias condições de ética, exigidas pelo mercado de trabalho da Nova Era assume; proporções muito mais drásticas para os trabalhadores da mídia e do marketing; capazes de fazer a cabeça de milhões de pessoas – cuja cabecinha é semelhante á das crianças usadas como referencial.
DE QUE LADO DO BULLYING DA INFORMAÇÃO VOCÊ ESTÁ?
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
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