Mesmo sendo um fenômeno decorrente do uso dos recursos financeiros a serviço do capitalismo; é inegável que o mundo virou um quintal e que hoje de certa forma somos todos vizinhos – As relações com a vizinhança são, quer queiramos ou não, bem próximas e nem sempre amistosas; devido ao conflito de interesses; mesmo os que deveriam ser comuns; exceto nos momentos de graves problemas.
O que estamos assistindo nos países do oriente é decorrente, dentre outras coisas, da globalização da informação. A insatisfação pessoal gerando uma crise que se estende aos outros, provocando mudanças sociais e políticas.
A globalização tornou-se um treinamento intensivo de relações humanas mais claras e corretas:
Numa primeira fase, o bicho vai pegar, pois a aceleração fez com que as pessoas perdessem parte de suas defesas psicológicas, deixando mais à mostra suas verdades íntimas. Que as obriga a perceber a natureza das interações pessoais recíprocas e da vida em grupo, de forma cada vez mais rápida. Cada vez mais de-pressa vamos perceber a necessidade de sair do conceito: meu interesse - para o conceito: nosso. Não faz mal que será ás custas da implosão dos desejos e dos interesses pessoais.
Na vida nada se perde; tudo se transforma; para melhor - mesmo que como conseqüência, como efeito rebote: a interatividade acelerada intensifica uma qualidade humana que é o amor a si mesmo; mas que uma vez exacerbado, numa primeira fase, gera o egoísmo; que às vezes é vitaminado pelo orgulho. Isso traz sofridos problemas e até doenças; mas, ao mesmo tempo encaminha para soluções; pois quando somos atirados de encontro a nós mesmos (depressão; pânico; angústia); nós nos saturamos de egoísmo nos sentimos insatisfeitos com os efeitos que ele gera na nossa vida e no nosso sentir-se; e então, nós buscamos alívio e conforto na solidariedade. Como diz o ditado: “se não vai pelo amor, vai pela dor”...
Para atenuar os efeitos da globalização nas pessoas, é preciso estimular a redução ativa (vontade própria) das defesas psicológicas de cada um.
A redução das “couraças ou esconderijos psicológicos” pode ser acelerada sob controle quando nos conhecemos e aceitamos. Executar isso é urgente e necessário, e pode ser feito de graça ao criarmos o diálogo entre os membros da família (um tipo de terapia de grupo); da vizinhança, da sociedade.
A cada dia está mais fácil engajar as pessoas para trabalhar em prol do grupo familiar; pois hoje quer queira quer não cada membro de uma família está sendo empurrado pelas dificuldades e pela sensação de solidão; para uma maior aceitação de si mesmo e dos outros que com ele convivem como um todo: emotivo, intelectual e físico.
Não importa que a “cola” que vai unir a maioria das pessoas, a família e a sociedade sejam da marca CRISE cujos concorrentes são DESASTRE; DOENÇAS ESTRANHAS; CATÁSTROFE...
Continua.
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Namastê.
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