segunda-feira, 11 de outubro de 2010

EMPRESA - A NOVA EDUCADORA




Não é fácil entre nós encontrar profissionais competentes e éticos ao mesmo tempo.
Em muitos aspectos a educação/instrução faliu; especialmente a de berço.

Para atender a demanda de qualidade num mundo cada vez mais globalizado; as empresas se vêem obrigadas a “formar” seus próprios trabalhadores; mesmo correndo o risco de perdê-los para a concorrência que vai pagar salários mais altos. Mais ou menos como ocorre com as divisões de base dos times de futebol. No mercado de trabalho alguns profissionais estão sempre com o passe á venda.

Necessidade ou filosofia dos gestores?

Na fase de sedimentação da cultura da qualidade; a empresa reinveste no departamento de recursos humanos; tanto na seleção mais adequada dos novos funcionários, quanto no reaproveitamento dos já existentes, mediante treinamentos específicos.
A empresa faz isso, para formar material humano que atenda melhor sua demanda num mundo que busca; por incrível que pareça aos descrentes: cada vez mais qualidade ética.
Hoje, por incompetência do setor público, família e por necessidade, a educação atuante e funcional, está saindo da sala de aula, para a reciclagem promovida pela área de recursos humanos das empresas; mesmo em funções não tão especializadas, de modo, a formar profissionais ligados aos problemas da vida real.

Isso ocorre porque em todo o mundo a pesquisa aplicada e o desenvolvimento de tecnologias são bancados e realizados pela empresa.

Na maioria dos países, a formação e a pesquisa básica são bancadas ou apoiadas pelo governo; e, quando existe boa interação entre universidade e empresa temos como resultado, profissionais altamente qualificados.
E, quando se trata de países em desenvolvimento, essa, é uma questão de extrema importância, pois, hoje e sempre, o saber é matéria-prima da produção, do poder e moeda da hegemonia econômica.
Na evolução das pessoas e do trabalhador, o saber, o conhecer é condição básica do sentir-se feliz.

Considera-se um País do futuro aquele que aplica em educação formativa, o que ainda é raro.

Informar é fácil, basta jogar a informação sem muita preocupação com qualificação pessoal de quem informa, pois, qualquer um pode informar, mas para formar é preciso pensar, refletir e exemplificar.

Um problema a ser solucionado é que, convencionou-se que o Estado é o responsável pela parte formativa do cidadão; mas como no serviço público, em quase todo mundo, a qualidade demora a ser instituída. Compulsoriamente, a empresa, hoje, tornou-se obrigatoriamente um fato educativo. Nada nem bom nem ruim, apenas um mecanismo mais rápido. Pela educação e pelo conhecimento a empresa reciclará o trabalhador de para atender suas necessidades. Complicado, é ensinar a viver com ética; a não ser que, a empresa comece a adotar trabalhadores desde o berço...

ESSA SERÁ UMA REAL EMPRESA INCUBADORA DE IDÉIAS...

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