sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O PAU VAI COMER NO EMPREGO - segure o seu

Há algum tempo detectamos que a aceleração no planeta iria materializar nossa agressividade antes contida; ela vai explodir na violência explícita.
O foco principal de perigo sempre foi a vida em família, sofrendo a concorrência do trânsito, e breve vai explodir no trabalho; área de atividade mais preservada; pois fomos “educados” exclusivamente para a vida profissional (educação/instrução) – daí; engolíamos: sapos, elefantes, trens, avião – mas, daqui em diante, o pau vai comer no ambiente de trabalho.

Tirando a “sacanagem” típica da educação do brasileiro em levar vantagem em tudo - pois, configurar assédio moral é complicado num país onde a “moral” se resume a prevaricar.
Na Era da globalização choques culturais do tipo deste dessa notícia; eram inevitáveis, tipo: chefes coreanos versus empregados brasileiros.
Coreanos não admitem:
Emenda de feriados; chegar atrasado; atestar doença que não existe; enrolar; etc.
Para eles é tudo pelo desempenho...

Mas, vejamos a notícia.

ASSÉDIO MORAL
Decisão da Justiça determina que Samsung pare de humilhar funcionários
Da Redação - 10/12/2010 - 14h06

A Justiça do Trabalho de Campinas concedeu liminar determinando que a Samsung deixe de utilizar métodos de punição aos funcionários que não estejam previstos em lei, como gritos e tratamento humilhante. A decisão, que prevê o fim do assédio moral dentro da empresa, atende os pedidos de ação civil pública proposta pelo MPT (Ministério Público do Trabalho). O órgão decidiu processar a multinacional depois de constatar abusos praticados pela chefia na fábrica da Samsung em Campinas.
Segundo investigações conduzidas pelos procuradores, ficou constatado que os chefes coreanos da Samsung tratavam empregados de forma vexatória, por meio de conduta desrespeitosa e agressiva. Em depoimentos, ex-trabalhadores afirmaram que eram tratados de forma agressiva pelos supervisores e que estes chamavam a atenção dos funcionários com gritos e palavrões.
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Um dos ex-empregados disse em depoimento que as agressões verbais proferidas pelos gerentes e supervisores coreanos eram rotineiras no ambiente de trabalho. Duas depoentes afirmaram que era comum presenciarem trabalhadoras chorando nos banheiros e que os supervisores ameaçavam de demissão os funcionários com produção atrasada. Segundo apurado no inquérito, houve afastamentos em razão de problemas de saúde - entre eles: depressão, estresse e síndrome do pânico - justificados pelas humilhações impostas pelos superiores.
Os procuradores fizeram diligência na empresa e tomaram depoimentos no local. O MPT constatou a forte pressão exercida sobre os trabalhadores para o alcance das metas de produção, com a afixação de placas e painéis por toda a fábrica.
Em audiência, a representante do sindicato da categoria esclareceu que as situações relatadas “de fato acontecem na empresa, especialmente quando há treinamento realizado por coreanos”. Além disso, foi dito que os supervisores dos setores advertem pessoalmente e em sala pública os funcionários que cometem algum tipo de falha. Nessas ocasiões o esmpregado também sofre ameaças de demissão.
Em sua defesa, a Samsung sustentou que cumpre rigorosamente a legislação vigente, recusando-se a firmar um acordo extrajudicial perante o MPT.
Decisão
A liminar concedida pelo juiz André Augusto Ulpiano Rizzardo, da 8ª Vara do Trabalho de Campinas, determina que a Samsung deixe de utilizar meios de punição senão os previstos na lei. Se descumprir as determinações liminares, a empresa pagará multa de R$ 10 mil por trabalhador que for vítima de assédio moral.
No mérito, o MPT pede o comprometimento da Samsung em estimular o respeito mútuo entre superiores e subordinados, no sentido de promover ações internas que coíbam o assédio moral, além da condenação por danos morais coletivos no valor de R$ 20 milhões.
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Palpite nosso:
QUEM VAI AVALIAR?
QUEM VAI REGULAR?
QUAIS AS INTENÇÕES DOS ENVOLVIDOS NOS PROCESSOS.
Mas, que o pau vai comer daqui em diante; disso, não duvidamos...