quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A NECESSIDADE DA BUSCA DA QUALIDADE DO TRABALHADOR

PARA QUEM QUISER CONTINUAR NO MERCADO DE TRABLHO DA VIDA

A natureza exige simplicidade e clareza para atingir eficiência.
O funcionamento do organismo nos mostra isso de forma clara e simples; daí, pouco percebida e até ignorada de forma interesseira e ostensiva pela máquina produtiva. Exemplo, o estresse crônico, um engodo que a chefia do corpo empresarial representada pela mente neurótica (competitiva) criou para enganar o corpo: um bicho vai te pegar! - um bicho vai te pegar! - sinaliza ela através de neurotransmissores e hormônios; e coloca em alerta o organismo (medo da dispensa – doença que acomete incontáveis trabalhadores) – mas, o organismo funcionário não sabe que é mentira (na empresa um tipo de incompetente alerta para aumentar a produtividade) e reage como se fosse verdade, até o limite do esgotamento e da perda de eficiência: doença.
Um sério problema, a mente (chefia) quase sempre é mal preparada; quase cobaia de outras mentes que geram instituições governamentais e coorporativas; e daí, grandes e mastodontes corporações internacionais morrem a cada dia levando consigo milhões de células trabalhadoras em excelente condição de produtividade; ás vezes mantidas em temporário estado vegetativo através de remédios perigosos como “seguro desemprego”...
Este bate papo é dirigido a pessoas que tem um projeto de vida, e que de forma consciente já sentem uma real pressão íntima para mudar. Tentam se reestruturar segundo novos conhecimentos e, para bem aplicá-los; estão em busca da melhor forma de gerenciar as mudanças que já percebem como necessárias, senão inevitáveis para continuar no mercado de trabalho (vivos). Sentem que o momento de agir é agora, que podem e que devem assumir o controle dos acontecimentos da sua vida e do seu destino. E, também, podem deixar de ser deficientes sociais e cívicos. Já desejam agir ao invés de apenas reagir.
No mercado existencial, é impossível separar saúde, doença, cura de existência – então, enquanto rascunhava o livro “Saúde ou Doença: questão de escolha”, que é um conjunto de reflexões sobre saúde, doença e cura à luz das leis naturais de mercado da evolução; eu identifiquei como um dos mais importantes fatores de doença e morte, hoje, a pouca qualidade pessoal nas relações de trabalho. E, ao tomar contato com os conceitos de reengenharia na administração das empresas, com os conceitos de qualidade total de produção e de bens de serviço, visando buscar o lado humano da qualidade, surgiu a idéia de aplicá-los ao principal produto em desenvolvimento neste planeta-oficina ou escola: o ser humano. E, usar esses conceitos como roteiro para monitorar e facilitar o aprimoramento pessoal, cada vez mais necessário, nos imprevisíveis, “perigosos” e seletivos, dias de hoje...
Por que não? Pensei.
Se o sistema de gerenciamento empresarial baseado nos conceitos de reengenharia e qualidade total funciona bem na empresa, mantendo-a saudável e lucrativa nestes difíceis dias de transição e globalização, por que não utilizá-los em nós?
Hoje, uma empresa gerenciada de maneira informal é lenta na tomada de decisões, é antiquada, deficitária e corre o risco da falência. O mesmo pode ocorrer com cada um de nós, como individualidade; se mantivermos o antiquado sistema passivo de melhora do padrão íntimo de qualidade pessoal, baseado no reagir para fugir da sensação de sofrer ao invés de agir. Para a maioria, as metas da busca da qualidade pessoal estão ainda muito centradas num padrão “religioso” de evoluir, que situa o lucro ou o prejuízo da boa ou má qualidade pessoal em ir para o céu ou para o inferno na pós-morte. Isso cria um paradoxo, pois a morte torna-se um divisor para o recebimento dos lucros e dividendos da qualidade pessoal tão duramente conquistada, e o pior é que ela ainda é um “tabu” para a maioria, por isso é pouco estudada, é quase ignorada, como se fosse uma ilusão. Esse sistema, já provou que funciona com baixo padrão de qualidade, é momentâneo, pois sempre deixamos as mudanças para depois...
Mas, os dias de hoje, não apenas solicitam, e sim exigem novas criaturas em carne e osso já dotadas de novos objetivos e de novos valores, para “sobreviver com qualidade” não somente à morte física, mas também às necessidades do presente como morar, vestir, comer..., impostas pelo cotidiano de uma sociedade tecnológica explicitamente globalizada, e que começa a exigir qualidade em tudo e, em larga escala.
Para reforçar a necessidade íntima de modernizar a busca da qualidade pessoal olhemos à nossa volta, o rápido aumento de inadequados, de pessoas defasadas do momento; os milhões de falidos ou demitidos como trabalhadores a serviço da vida, “mortos-vivos” depressivos, infelizes e angustiados que já se encontram “infernizados” pela sua pouca qualidade e, que tinham tudo segundo velhos conceitos e valores, para serem felizes. Alguns, até gerenciam bem grandes empresas, porém, a sua própria vida encontra-se à beira do desastre na saúde, á beira do caos nas relações interpessoais, da falência emocional e até da prisão, nas cadeias do remorso e da culpa...
É preciso sair da informalidade ao gerenciar a vida e a evolução pessoal. Ainda hoje, nossa melhora íntima no cotidiano é informal; talvez porque, documentar, perpetuar na escrita o conflito entre o ser e o parecer seja sofrido aos nos defrontarmos com nós mesmos e dê trabalho.
Quando começar? O momento de começar é agora, nem antes nem depois. É hora de cada um buscar seus próprios valores e de analisar se os mesmos estão alinhados às leis de mercado do progresso para não precisar retroceder no futuro, quando já houver clareza de intenções.
O problema é que, breve, não haverá mais mercado para esse tipo de indivíduo que vem se “excluindo” dos dias de hoje, pois há milhares de anos cultiva um baixo padrão de qualidade.
Como fazer?
O que devo buscar?
Do que devo abrir mão?
Assunto para próximas conversas.

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