quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

NOSSAS ATITUDES SÃO A NOSSA CARA

È POSSÍVEL UMA PLÁSICA NO PADRÃO DE ATITUDES?

Nós nos achamos – e quase sempre não somos...
Embora pouca percepção nós tenhamos a nosso respeito; os outros nos percebem de forma clara, instintiva ou estudada; eles detectam quem somos nós – os testes de admissão nas empresas de certa forma podem antecipar nosso comportamento ou o padrão de atitudes que desenvolveremos a partir de determinados estímulos ou situações virtuais.
Mas, o que vem a ser uma atitude?
É uma forma organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio. Os componentes essenciais da atitude têm origem nos pensamentos, nas crenças, nos sentimentos ou emoções e dão as tendências para reagir. Diz-se que um padrão de atitude está formado, quando esses componentes encontram-se de tal forma interligados que, os sentimentos e tendências reativas específicas, ficam coerentemente associados com uma maneira particular de pensar em certas pessoas ou acontecimentos. Como exemplo drástico, para boa parte da população a maior parte dos políticos roubam - para os homofóbicos, os homossexuais são pessoas problemáticas - as loiras e os portugueses têm raciocínio lento – o chefe pisou nas outras pessoas para subir de posto e não é confiável. – americanos são orgulhos e prepotentes – chineses e orientais não são confiáveis – camuflar intenções é diferente de mentir – cada um por si é o lema do ganancioso. A verdade é que tentamos camuflar nossas verdadeiras intenções e formas de agir; conseguimos até certo ponto; mas, a um custo muito alto: depressão, cansaço inusitado, insônia, agressividade a mil...
É possível mudar?
Nas primeiras fases do desenvolvimento de uma atitude, seus componentes não estão rigidamente sistematizados que não possam ser modificados por novas experiências, já que a capacidade de aperfeiçoamento do homem é ilimitada. Mais tarde, porém, sua organização adequada ou não, pode se tornar inflexível e estereotipada, especialmente nas pessoas que foram encorajadas, no decurso de grandes períodos de tempo, a reagir segundo processos padronizados ou aceitáveis a determinados acontecimentos ou grupos, como se vê nas atitudes padronizadas do tipo da dos militares, ou dos religiosos.
Se as atitudes de uma pessoa tornam-se fixas, ela estará pronta a classificar pessoas ou acontecimentos em um de seus padrões emocionalmente elaborados de pensamentos.

Exercício.
Tente perceber e anote seu padrão de atitudes frente a situações e pessoas – caso não anote de pouco vai adiantar; pois a perda de memória vai ser crescente e sem remédios mágicos para resolver (palavra de médico).
Peça ajuda aos amigos – especialmente anote cada palavra e conceito que os seus “inimigos” emitam ou tenham a seu respeito – esses, são superconfiáveis; pois não douram a pílula; não querem massagear seu ego para irar proveito consciente ou não; instintivo ou não.
Comece a fazer uma leitura mais clara de seu padrão de atitudes.

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