sábado, 8 de janeiro de 2011

MERCADO DA AUTO-ESTIMA

O amor a nós mesmos deve ser sóbrio e equilibrado, para isso deve estar assentado nos cuidados íntimos e no desejo de amar ao próximo.

A auto-estima ou amor a nós mesmos não pode ser uma sensação que brota apenas quando as coisas correm bem, quando tudo dá certo. Esse comportamento nos leva com rapidez ao narcisismo e dá uma ressaca moral incrível.

A auto-estima alimentada apenas pelos momentos felizes nos torna pessoas egocêntricas e orgulhosas; nessa situação, os outros se aproximam de nós movidos apenas por interesses momentâneos, e na primeira oportunidade nos abandonam.

Provamos o amor a nós mesmos quando superamos dificuldades com tranqüilidade e soberania emocional.
Nos momentos em que ninguém dá nada por nós e que devemos provar a nós mesmos nosso valor.
Em silêncio, na intimidade de nossas reflexões sem fazer alarde de nossas derrotas nem de nossas conquistas. Isso nos torna pessoas fortes. E, só os fortes são capazes de amar verdadeiramente a si mesmos.

O amor próprio não é orgulho nem prepotência; é um sentimento construído passo a passo assentado na consciência do dever bem cumprido.

Nas prateleiras do mercado da vida, há auto-estima, de todas as cores, tamanhos, preços e para todo tipo de gosto.

Cuidado com as em promoção.

Namastê.

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